Nutrição no futebol: como a dieta impacta o desempenho físico e a performance em campo
- Nutricionista esportivo Raphael Souza
- há 3 dias
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O futebol vai muito além de técnica e talento. Para se destacar dentro de campo — seja como atleta amador ou profissional — a nutrição esportiva é um dos pilares essenciais para melhorar o rendimento, prevenir lesões e otimizar a composição corporal.
Nesse cenário, o papel do nutricionista esportivo é fundamental. É ele quem estrutura a dieta ideal para cada fase do treinamento, respeitando os objetivos individuais, as necessidades físicas e o estilo de vida do atleta.
Vamos explorar as três situações nutricionais mais relevantes para quem pratica futebol:
1. Dieta nos dias de jogo: energia e hidratação são fundamentais
Durante uma partida de futebol, o corpo é exigido em atividades de moderada a alta intensidade, e o carboidrato se torna o principal combustível. Por isso, a estratégia nutricional deve incluir o aumento do consumo de carboidratos entre 24 a 72 horas antes do jogo, garantindo estoques adequados de glicogênio muscular e hepático.
Outro ponto crucial é a hidratação. Jogadores que entram em campo desidratados tendem a ter queda de performance. A reposição de eletrólitos (como sódio e potássio) com bebidas isotônicas deve começar no dia anterior e se manter entre 2 a 4 horas antes do jogo.
2. Alimentação nos dias de treino: foco na recuperação muscular
Tanto jogadores profissionais quanto amadores precisam cuidar da recuperação muscular após os treinos. A proteína é o nutriente-chave nesse processo, ajudando na reparação das fibras musculares e na regeneração dos tecidos.
Estudos indicam que a ingestão entre 150 a 200g de proteína por dia, distribuída ao longo de 3 a 4 refeições, promove uma recuperação eficiente. Além da quantidade, a qualidade proteica é essencial: proteínas ricas em leucina, como ovos, leite e whey protein, têm se mostrado mais eficazes para esse objetivo.
3. Controle da composição corporal: menos gordura, mais desempenho
O excesso de gordura corporal compromete a relação potência x peso, impactando negativamente na aceleração, na resistência e até no gasto energético total durante os treinos e jogos.
Para jogadores amadores, manter o peso saudável reduz o risco de lesões. Já para atletas de alto rendimento, o controle da composição corporal é ajustado conforme a fase da temporada, presença de lesões ou foco competitivo.
O papel do nutricionista esportivo no futebol
Independente do nível de prática — lazer ou alta performance — o acompanhamento com um nutricionista esportivo é indispensável para garantir que a alimentação esteja alinhada com os objetivos do jogador.
O plano alimentar precisa ser personalizado, respeitando as individualidades, preferências alimentares e exigências de cada fase do treinamento. Só assim é possível alcançar uma melhora consistente na performance, no desempenho físico e, em alguns casos, até no emagrecimento saudável.
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