Jejum intermitente: funciona para todos? A visão do Nutricionista Esportivo Raphael Souza
- Nutricionista esportivo Raphael Souza

- 10 de out.
- 5 min de leitura
Por que o jejum intermitente se popularizou — e o que a ciência realmente diz
O jejum intermitente ganhou força como estratégia de emagrecimento, prometendo resultados rápidos, desintoxicação e melhora metabólica.

Mas, segundo o Nutricionista Esportivo Raphael Souza, embora o método tenha benefícios em contextos específicos, ele não é adequado para todos os perfis metabólicos ou objetivos.
“O jejum pode ser uma ferramenta útil, mas nunca deve ser aplicado sem avaliação nutricional.
O corpo de cada pessoa responde de forma diferente ao tempo sem alimentação”, explica Raphael Souza.
A grande questão não é se o jejum intermitente “funciona”, mas para quem ele é seguro, eficiente e sustentável.
A ciência mostra que seus resultados dependem de variáveis como nível de atividade física, estado hormonal, sono e equilíbrio emocional.
O que acontece no corpo durante o jejum intermitente
O jejum intermitente alterna períodos de alimentação com períodos de jejum, podendo variar entre 12 a 24 horas sem ingestão calórica.
Durante o jejum, o corpo passa por adaptações metabólicas importantes:
· Redução dos níveis de insulina, favorecendo a mobilização de gordura;
· Aumento do hormônio do crescimento (GH), o que ajuda na preservação muscular;
· Melhora na sensibilidade à insulina, especialmente em pessoas com resistência metabólica;
· Produção de corpos cetônicos, que servem como fonte alternativa de energia cerebral.
No entanto, o Nutricionista Esportivo Raphael Souza ressalta que essas respostas não ocorrem de forma igual em todas as pessoas.
Indivíduos com metabolismo lento, altos níveis de estresse ou rotina intensa de treinos podem sofrer queda de rendimento, hipoglicemia e perda de massa magra.
“Muitos pacientes chegam com fadiga e irritabilidade após tentarem o jejum por conta própria.
Fisiologicamente, isso indica que o método não está ajustado ao metabolismo individual”, complementa o nutricionista.
Jejum intermitente e emagrecimento: o que realmente causa a perda de peso
Grande parte da perda de peso observada em dietas com jejum intermitente ocorre porque o total de calorias ingeridas ao longo do dia é menor.
Ou seja, o princípio ativo do emagrecimento ainda é o déficit calórico, e não o jejum em si.
O Nutricionista Esportivo Raphael Souza explica que qualquer protocolo alimentar que crie um balanço energético negativo pode gerar emagrecimento — desde que mantenha nutrientes e massa magra.
O jejum, em alguns casos, apenas facilita o controle calórico, reduzindo o número de refeições e, consequentemente, a ingestão de energia.
Porém, quando mal planejado, pode levar a excessos alimentares compensatórios no período de alimentação, anulando o déficit calórico conquistado.
“Em termos simples, o jejum não é mágico. Ele é apenas uma forma diferente de organizar as refeições.
O que realmente funciona é o equilíbrio nutricional e o acompanhamento profissional”, afirma Raphael Souza.
Riscos do jejum sem acompanhamento profissional
O jejum intermitente é contraindicado para algumas pessoas e pode trazer efeitos negativos quando feito sem orientação:
· Hipoglicemia e tonturas, principalmente em quem treina em jejum;
· Perda de massa muscular, se não houver ingestão adequada de proteínas;
· Queda na concentração e irritabilidade, por déficit de glicose cerebral;
· Aumento do estresse e do cortisol, dificultando o emagrecimento;
· Compulsões alimentares após longos períodos sem comer.
O Nutricionista Esportivo Raphael Souza enfatiza que, para quem busca emagrecimento com performance e saúde, o ideal é manter a ingestão adequada de nutrientes ao longo do dia — ajustando horários conforme rotina e metabolismo.
Essa individualização é o que diferencia um protocolo eficiente e seguro de uma moda passageira.
Como o nutricionista ajusta o protocolo alimentar
Em vez de aplicar o jejum de forma rígida, Raphael Souza avalia cada paciente com base em:
· Avaliação de bioimpedância (para medir massa magra e gordura visceral);
· Análise da rotina de sono, treinos e trabalho;
· Histórico de dietas e comportamento alimentar;
· Exames laboratoriais, quando necessário.
A partir daí, ele decide se o jejum é viável e em que formato pode ser aplicado — como o protocolo 12x12, 14x10 ou 16x8, sempre com refeições planejadas e ricas em nutrientes.
“O jejum pode ser uma estratégia, mas nunca um ponto de partida.
O foco deve ser ajustar o metabolismo, não forçá-lo”, reforça o Nutricionista Esportivo Raphael Souza.
Alternativas ao jejum intermitente
Para quem não se adapta ao jejum, o nutricionista esportivo pode adotar estratégias igualmente eficazes, como:
· Distribuição estratégica das refeições para modular insulina e saciedade;
· Déficit calórico leve, ajustado semanalmente;
· Alto consumo proteico para preservar massa magra;
· Treino e nutrição alinhados à rotina individual.
Essas abordagens geram resultados consistentes, sem os riscos de desequilíbrio hormonal ou perda de desempenho.
FAQ – Jejum intermitente e nutrição esportiva
1. O jejum intermitente ajuda a queimar gordura mais rápido?
A queima de gordura depende do déficit calórico, não necessariamente do jejum.
2. Posso treinar em jejum?
Depende. Alguns atletas se adaptam bem, mas outros perdem rendimento. Deve ser avaliado pelo nutricionista.
3. O jejum é indicado para todas as mulheres?
Não. Mulheres com ciclo irregular, histórico de ansiedade ou alta carga de treino podem ter prejuízos hormonais.
4. O jejum ajuda a “limpar o corpo”?
Não existe detox fisiológico via jejum. O fígado e os rins já realizam essa função naturalmente.
Conclusão
O jejum intermitente não é uma solução universal, e sim uma ferramenta que pode — ou não — funcionar dependendo do perfil individual.
Sem avaliação profissional, pode gerar deficiências nutricionais, fadiga e perda de massa muscular.
Com o acompanhamento do Nutricionista Esportivo Raphael Souza, o paciente entende se o jejum é apropriado para o seu caso, e, se for, aprende a aplicá-lo com segurança e estratégia.
👉 Agende sua consulta com o Nutricionista Esportivo Raphael Souza e descubra qual plano alimentar realmente se adapta ao seu corpo e aos seus objetivos.
Sobre o profissional
O Nutricionista Esportivo Raphael Souza é especialista em emagrecimento, hipertrofia e performance esportiva, com atendimento presencial em São Paulo e online.
Com experiência em bioimpedância, ajustes calóricos e protocolos personalizados, Raphael ajuda seus pacientes a conquistar resultados reais e sustentáveis, sem extremismos alimentares.
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Referências científicas
· Patterson RE, Sears DD. Metabolic Effects of Intermittent Fasting. Annu Rev Nutr. 2017.
· Tinsley GM, La Bounty PM. Effects of Intermittent Fasting on Body Composition and Clinical Health Markers. Nutrients. 2015.
· Anton SD, Moehl K, et al. Flipping the Metabolic Switch: Understanding and Applying the Health Benefits of Fasting. Obesity. 2018.
· Stote KS, Baer DJ. Intermittent Fasting and Human Metabolic Health. Nutr J. 2019.
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